Trovoada representa São Tomé e Príncipe na conferência internacional de Londres Texto: Ricardo Neto ***** Foto: Lourenço da Silva São-Tomé, 10 Out – O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada viajou esta manhã para Londres, Reino Unido, onde representará o País a partir na quinta-feira na 1ª conferência internacional de apoio económico-financeiro ao arquipélago são-tomense, soube-se hoje de fonte governamental.
Tendo manifestado confiante em termos de resultados, Patrice Trovoada anunciou que o seu governo tem como avalistas para o evento, o Banco Mundial, BM, Nações Unidas, PNUD e Banco Africano de Desenvolvimento, BAD.
Esta deslocação acontece 48 depois do chefe do governo ter-se reunido com os parceiros da cooperação bilateral e multilaterais acreditados em São Tomé e Príncipe no âmbito desta conferência de dois dias em Londres.
Além do programa de actividades, o governo de Trovoada faz se acompanhar dentre outros documentos com a nota conceptual da conferência, a visão e estratégia de desenvolvimento, projectos estruturantes de infra-estrutura e fichas de projectos de investimento.
Na anterior conferência de teor semelhante realizada na capital são-tomense em Dezembro de 2006, São Tomé e Príncipe obteve mais de 52 milhões de dólares na sequência dos compromissos assumidos pelos doadores e investidores internacionais, visando o combate à pobreza no arquipélago.
Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Banco Africano de Desenvolvimento, União Europeia, Nações Unidas, França, Taiwan, Guiné Equatorial, Nigéria, Portugal e Japão têm sido nos últimos anos os principais contribuintes de São Tomé e Príncipe.
Os sectores de energia, água e infra-estruturas são as áreas prioritárias para o investimento, seguidos da educação, formação e boa governação.
São Tomé e Príncipe depende em mais de 90% das ajudas externas, tanto sob a forma de crédito como de doação, para efectuar as despesas de cerca de 150 milhões de dólares inscritas em sede de Orçamento Geral do Estado.
Apesar de expectativas relativas à exploração de petróleo, tanto numa zona conjunta com a Nigéria bem como na sua zona exclusiva, a principal base de economia continua a ser o cacau, que rende cerca de seis milhões de dólares anuais.
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