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Governo de Trovoada precisa de 90 milhões de dólares para relançar a economia do País

São-Tomé, 16 Out - O Governo de São Tomé e Príncipe solicitou aos parceiros internacionais um fundo de 90 milhões de dólares anuais até 2019 com vista a garantir uma economia sustentável para o arquipélago na sequência da conferência internacional de doadores e investidores que terminou quinta-feira em Londres sob a liderança do primeiro ministro são-tomense, Patrice Trovoada.

“Temos vários cenários, mas eu diria que um cenário razoável para nós seria 90 milhões de dólares anuais para os próximos quatro anos”, disse o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, tendo citado o projecto que visa a construção de porto em agua profunda bem como alargamento da pista e modernização do aeroporto internacional e outros afectos ao turismo, prestação de serviços e transporte.

Trovoada anunciou que o governo já garantiu 120 milhões de dólares em contrato com a sociedade China Harbour Engineering Company Limitada (CHEC) para avançar a construção do porto, num projecto avaliado em 800 milhões de dólares com conclusão prevista para 2019 enquanto algumas empresas europeias já manifestaram interesses para investirem no projecto do aeroporto internacional.

Disse ainda que o seu executivo está em discussões com o Banco Mundial e Banco Africano de Desenvolvimento para criar um fundo de garantia que financie o desenvolvimento da produção de energia hidráulica no valor de 60 milhões de dólares até 2019 para assegurar 50 por cento das necessidades energéticas do País.

O balanço que faz do evento, vincou, é positivo: "O que eu noto é que os contactos foram bastante interessantes e bastante interessados da parte de instituições financeiras. Bancos, fundos de investimento soberanos, fundos de 'private equity'. Tudo isso mostra que aqueles que costumam emprestar dinheiro e que emprestam dinheiro numa base única de rentabilidade acreditaram que a nossa visão de desenvolvimento é algo que poderá ser realizado".

Países como Portugal ou os Emirados Árabes Unidos, instituições como o Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas e o Fundo Monetário Internacional estiveram representados numa mesa-redonda onde Patrice Trovoada voltou a defender uma visão de futuro para o país depender menos de ajuda internacional e entrar no caminho de uma economia auto-sustentável.

Fim/RN

 

 

 

 

 

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