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A nova presidente de Taiwan toma posse

e defende dialogo com Pequim

São-Tomé, 20 Mai - A nova presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, primeira mulher a ocupar o cargo, pediu nesta sexta-feira em seu discurso de posse um "diálogo positivo" com Pequim, adotando um tom conciliador, diante de uma China .
 

Tsai, de 59 anos, venceu por maioria as eleições de janeiro, que colocaram fim a oito anos de política de aproximação com a China sob o comando do presidente em fim de mandato Ma Jing-jeou, do partido Kuomintang (KMT).
 
Tsai é a líder do Partido Democrático Progressista (PDP), uma formação tradicionalmente independentista. Esta ex-professora universitária moderou o discurso do PDP, mas permaneceu firme para reforçar a posição de Taiwan, uma mensagem bem aceita pelos taiwaneses, cansados de viver à sombra da China.


 

O território segue seu próprio rumo desde 1949, quando os nacionalistas do KMT, liderados por Chiang Kai-shek, se refugiaram na ilha após a vitória dos comunistas de Mao Tsé-Tung. Após a morte de Chiang, Taiwan abraçou pouco a pouco a democracia.
 
Diante das 20.000 pessoas que acompanhavam a cerimônia diante do palácio presidencial, Tsai quis apresentar Taipei como uma força de paz.
"As duas partes que governam ambos os lados do estreito (que separa a China continental de Taiwan) têm que deixar de lado o peso da história e iniciar um diálogo positivo", disse em seu discurso depois de ter jurado o cargo.
 
A China quer que Tsai assuma o consenso tácito concluído em 1992 entre Pequim e Taipé, que afirma que há "uma só China" e que cada parte pode interpretar a sua maneira.
 
Embora a nova presidente e o partido PDP não reconheçam este consenso de 1992, Tsai repetiu muitas vezes que manterá o "status quo". Sem se afastar de seus princípios, a dirigente destaca a importância do diálogo.
 
"As relações bilaterais se converteram em parte integrante da construção da paz regional e da segurança coletiva", disse.
 
"Neste processo, Taiwan será um 'ferrenho guardião da paz' que participará de forma ativa e não estará ausente", insistiu.

Sem mencionar a China, apelou, no entanto, para que a ilha coloque fim a sua independência comercial em relação ao continente e termine com "nossa antiga subordinação a apenas um mercado".

 
Segundo os analistas, a nova presidente tentou em seu discurso manter um equilíbrio que tranquilize Pequim, mas sem contradizer os taiwaneses críticos à China.
 
"Tentou dar um tom conciliador, levando em conta a falta de confiança entre as duas partes", considerou Tang Shao-cheng, cientista político da Universidade Nacional de Chengchi em Taipei. "Passou a bola ao campo de Pequim", concluiu.
Fim
 
RN / fonte: exame.abril.com.br

 

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