Evaristo Carvalho pede inquérito sobre vandalismo as Igrejas para se assacar responsabilidades
São-Tomé, 22 Out. 2019 –
O Presidente
são-tomense
Evaristo
Carvalho
instou o
Governo a
fazer um
“inquérito
exaustivo,
imparcial e
célere” e
assacar
responsabilidades,
sobre o
vandalismo
quarta-feira
aos
edifícios da
igreja
Universal
que resultou
a morte de
um
adolescente,
de acordo
com
comunicado
presidencial
tornado
público
sexta-feira.
“Urge fazer um balanço, com serenidade e racionalidade, dos tristes acontecimentos e assacar as responsabilidades”- lê-se no comunicado do presidente Evaristo Carvalho, sublinhando que “ o inquérito exaustivo, da responsabilidade do Governo, sobre todas as ocorrências deverá ser imparcial e célere”.
Tendo defendido a necessidade de se “alterar o paradigma na assunção das responsabilidades cometidas a cada instituição do Estado”, o Presidente da República teceu críticas as instituições que chamaram a si a resolução do problema do pastor são-tomense preso na Costa do Marfim.
Daí que o comunicado sustenta que “é o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades que tem responsabilidades próprias que não podem ser assumidas por outras instituições do Estado. Por lei, é a esse ministério que compete fazer diligências junto de outros estados, para a obtenção de informações sobre cidadãos são-tomenses no exterior”.
Para Evaristo Carvalho o País vive “um clima de crispação sem precedentes, com exacerbada intolerância, divisão e exclusão de pessoas ou grupos, em função da sua filiação ou simpatia partidária, de causas que defende, ou de opiniões que emite”.
Explicou no seu comunicado que “esse clima de intolerância e de rejeição do outro é generalizado. Envolve instâncias do poder, da administração e da sociedade em geral. Contam, acima de tudo, os interesses pessoais, de grupos ou partidários, em detrimento dos interesses do país, e do povo como um todo”.
Disse ainda que “urge pôr cobro a esse estado de coisas. As instituições do Estado devem funcionar com eficiência e eficácia, no estrito respeito pela lei, para que os cidadãos nelas tenham confiança e se sintam devidamente protegidos, e que estejam sempre cientes de que as mesmas estão a trabalhar para o bem-estar de todos”,
“As pessoas não acreditam nas instituições públicas, elas entendem que devem fazer justiça com as próprias mãos e não ficarem à espera das autoridades”,- lê-se ainda no comunicado do Presidente da República.
Fim/RN