Representante do PNUD
afirma que falta muito
para combater a
corrupção em STP

São Tomé 20 de set. 2016 – O
Representante residente
do PNUD, José Salema
afirmou segunda-feira,
que “há ainda muito
trabalho por fazer” no
que concerne a redução
dos índices de corrupção
em São Tomé e Príncipe.
Salema que falava por
ocasião da abertura de
um seminário de cinco
dias, sobre a
Investigação e Processos
Relativos as Infracções
Económicas e Financeiras
incluindo a Corrupção,
sustentou esta afirmação
baseando-se nos dados da
Transparência
Internacional de 2015.
Segundo o Representante
residente do PNUD, “São
Tomé e Príncipe, entre
os 168 países ficou em
66º lugar” no que se
refere ao índice de
percepção de corrupção,
“com uma pontuação de 42
em 100”.
Na opinião do mesmo, a
corrupção tem um impacto
negativo sobre o
crescimento e o
desenvolvimento
económico, que se traduz
sobretudo, na redução da
confiança das populações
em relação as
instituições.
Em relação aos
objectivos essenciais do
seminário, José Salema
destacou “a
transparência, a
responsabilização e a
integridade” promovendo
o fortalecimento do
estado de direito que
todos os Estados devem
respeitar “reduzindo as
possibilidades de
corrupção e promovendo a
integridade na
administração pública”.

Este seminário vem
colocar em prática as
recomendações do
mecanismo de revisão da
implementação da
convenção das Nações
Unidas contra a
corrupção subscrita pelo
País em dezembro de
2003.
Participam neste evento,
alguns representantes da
justiça e da
administração pública,
nomeadamente, agentes da
Polícia de Investigação
Criminal, PIC, da
Polícia Nacional,
funcionários do
Ministério Público, dos
Tribunais e da Unidade
de Informação
Financeira.
Saliente-se que este
exercício é organizado
pelo escritório das
Nações Unidas para
Drogas e Crimes, UNODC,
com a colaboração do
Ministério Público da
São Tomé e Príncipe.
Fim/LM |