São-Tomé
e Príncipe
encaixa 2,5
milhões de
dólares
em bónus de
petróleo
São-Tomé, 19
Fev. (Visão
de Sábado) -
São-Tomé e
Príncipe
acaba de
encaixar 2,5
milhões de
dólares de
bónus de
assinatura
do contrato
petrolífero
com a
Equator
Exploration
que vai
pesquisar o
bloco 12 da
zona
marítima
são-tomense,-
informou
hoje o
director da
Agência
Nacional de
Petróleo (ANP).
Orlando
Pontes fez
estas
declarações
momentos
depois de
ter assinado
o documento
pela parte
são-tomense
tendo o
director
executivo da
Equator
Exploration,
Pade
Durotoye
rubricado
pela
companhia
esta manhã
na sede de
Agência
Nacional de
Petróleo (ANP)
em São-Tomé.
“ Em função
deste
contrato de
partilha de
produção a
Equatorial
Exploration
pagará um
bónus de
assinatura
no valor de
2,5 milhões
de dólares
que será
depositado
na conta
nacional de
petróleo num
prazo de
trinta dias,
após a
entrada em
vigor desse
contrato” -
disse
Orlando
Pontes.
O director
da Agência
Nacional de
Petróleo,
ANP,
acrescentou
que o
contrato tem
uma a
duração de
28 anos,
sendo que
oito
iniciais se
destinam a
pesquisa e
os restantes
20 ao
desenvolvimento
e produção.
Além de ter
anunciado
que a
Agência
Nacional de
Petróleo, em
nome do
Estado
são-tomense
detém 12,5
por cento de
interesse
participativo,
Orlando
Pontes
acrescentou
que o bloco
12 da zona
económica
exclusiva
são-tomense
tem uma
profundidade
média de
2.500 metros
e cobre uma
área de
7.032 km2.
Este
responsável
petrolífero
anunciou
ainda a
assinatura
de um outro
contrato com
a Equatorial
no qual, a
companhia
transfere 65
por cento
dos seus
interesses
participativos
para a
Kosmos
Energy
relativamente
ao bloco 5.
“ Neste
bloco 5 a
Equator
Exploration
ficará com
apenas 20
por cento e
a Kosmos
Energy
passará a
ser
operadora”-
disse
Orlando
Pontes tendo
acrescentado
que a
Equator
Exploration
opera em São
Tomé e
Príncipe
desde Abril
de 2012 ao
abrigo do
contrato
referente ao
bloco 5.
Além da Zona
Económica
Exclusiva,
São Tomé e
Príncipe
dispõe ainda
de uma área
de
exploração
conjunta com
a Nigéria na
base de um
tratado
assinado em
Fevereiro de
2001 que
estabelece a
divisão das
receitas em
60% para a
Nigéria e
40% para São
Tomé e
Príncipe.
Por:
Ricardo Neto
/ Visão de
Sábado |