Texto:
Ricardo Neto
** Foto:
Lourenço da
Silva
São-Tomé, 8
Fev – A
Assembleia
Nacional, o
parlamento,
de São-Tomé
e Príncipe
aprovou
hoje, na
generalidade,
o Orçamento
Geral do
Estado para
2018 com 32
votos
favoráveis
do partido
ADI no poder
e 14 contra
da oposição
MLSTP-PSD e
PCD,
soube-se
esta tarde
de fonte
parlamentar.
O
documento
foi aprovado
no final das
discussões
iniciadas
quarta-feira
num debate
aceso entre
os deputados
da bancada
do poder
contra os da
oposição
diante dos
membros do
governo
chefiado
pelo
primeiro-ministro,
Patrice
Trovoada.
No final da
votação,
Trovoada
disse que o
governo
prosseguirá
“via da
modernização
e abertura”
do País ao
mundo com
propósito de
“atrair
investimento”
no sentido
de “gerar
emprego e
criar
riqueza”
rumo ao
desenvolvimento
sustentável
do País.
“ Em 2018, o
governo tudo
fará para
que os
sacrifícios
sejam
partilhados
por todos
bem como os
ganhos
possam
beneficiar a
todos traços
da nossa
população
com
prioridade
para o povo
pequeno”-
disse
Trovoada
tendo
classificado
o seu
governo de
“responsável,
experiente,
ambicioso,
mas
prudente…”.
O
deputado do
ADI, Levy
Nazaré disse
que “ o
governo está
no bom
caminho”
tendo
apelado para
a
“continuidade”
da política
de “fomento
ao
crescimento
económico”
através de
“reformas e
a
implementação
de grandes
projectos ”,
tendo
sublinhado a
necessidade
do
investimento
privado
estrangeiro
como forma
de se criar
“postos de
emprego”
sobretudo
para jovens
são-tomenses.
A
justificar o
sentido do
voto contra,
o deputado
do MLSTP-PSD,
Gaudêncio
Costa teceu
duras
críticas
contra
executivo,
tendo- o
responsabilizado
pela
“paralisia
de todo o
tecido
empresarial”
do País e
pelo ” alto
nível de
desemprego
para jovens”
bem como “um
perigo a
democracia e
ao Estado do
Direito
Democrático”.
Já o
representante
do PCD,
Danilson
Cotú disse
tratar-se de
um orçamento
que
desrespeitou
as leis da
República
por falta de
uma
auscultação
prévia aos
partidos da
oposição
parlamentar
bem como os
parceiros de
concertação
social,
tendo
exortado o
governo a
“despolitizar”
a função
pública,
respeitar a
independência
dos órgãos
da
comunicação
social
dentre
outras
críticas
contra o
executivo de
Trovoada.
Com esta
votação de
hoje na
generalidade
o documento
será
submetido as
comissões
especialidades
para a sua
aprovação na
especializada
para
culminar
depois com
aprovação na
globalidade.
Fim / RN