8º Fórum
Mundial da
Água junta
líderes
mundiais e
milhares de
peritos para
assinalar o
Dia Mundial
da Água

São-Tomé, 22
Mar - Co-organizado
pelo
Conselho
Mundial da
Água e o
Governo do
Brasil, 8º
Fórum
Mundial da
Água junta
mais de 12
Chefes de
Estado, mais
de 100
Ministros,
Deputados e
Autarcas,
milhares de
peritos em
desenvolvimento
sustentável
e água e
cidadãos de
todo o
mundo, no
Brasil para
celebrar o
Dia Mundial
da Água a 22
de Março.
- Em 2025,
metade da
população
mundial
viverá em
áreas de
forte
pressão
hídrica
- 80% dos
países
assinalam
falta de
fundos para
atingir os
objetivos
nacionais de
água
potável.
- Mais de
840 milhões
de pessoas
em todo o
mundo, ou 1
em cada 9,
não têm
acesso a
serviços de
água potável
e 2.3 mil
milhões, ou
1 em 3, não
têm acesso a
casas de
banho.
Conselho
Mundial da
Água, 21 de
março de
2018 – Mais
de 840
milhões de
pessoas em
todo o
mundo, ou 1
em cada 9,
não têm
acesso a
serviços de
água
potável, e
2.3 mil
milhões, ou
seja 1 em 3,
não têm
acesso a
casas de
banho. “Em
todo o
mundo, mais
pessoas têm
acesso a
telemóveis
do que casas
de banho”,
explica Matt
Damon,
ativista da
água e ator.
Num esforço
mundial para
evitar uma
crise
hídrica
generalizada
e melhorar o
acesso a
água potável
e saneamento
no mundo, o
Conselho
Mundial da
Água
organiza a
8ª edição do
Fórum
Mundial da
Água, a
decorrer
atualmente
em Brasília,
entre 18 e
23 de março,
coincidindo
com o Dia
Mundial da
Água.
Mais de 1500
jornalistas,
mais de 12
Chefes de
Estado,
incluindo o
Presidente
do Brasil,
Michel
Temer, o
Presidente
da Hungria,
János Áder,
o Presidente
do Senegal,
Macky Sall,
o
Primeiro-Ministro
da Coreia do
Sul, Lee
Nak-yeon, e
sua Alteza
Imperial o
Príncipe
Herdeiro do
Japão, em
conjunto com
CEO de
empresas da
lista
Fortune 500,
entre muitos
outros,
viajaram até
à capital
brasileira
para
participar
em 17
painéis de
alto nível e
mais de 300
sessões onde
o futuro da
segurança
hídrica será
definido
para os
próximos
três anos.
Através de
mais de 300
sessões,
abrangendo
várias
especialidades,
incluindo
sessões
políticas,
de cidadãos,
regionais,
de
sustentabilidade,
temáticas e
especiais,
mais de
20.000
participantes
de 170
países
reuniram-se
numa área
com mais de
90.000 m²
para
encontrar
soluções
para os
desafios
mundiais de
segurança
hídrica.
O primeiro
Fórum
Mundial da
Água foi
sediado em
Marrocos em
1997. Entre
os seus
triunfos, o
trienal
Fórum
Mundial da
Água tem
sido
fundamental
ao promover
o
reconhecimento
do Acesso à
Água como um
Direito
Humano, que
finalmente
foi
reconhecido
pela ONU em
2010. Isso
aconteceu
nas vésperas
do 6º Fórum
Mundial da
Água (em
Istambul,
Turquia),
onde a
natureza
fundamental
deste
direito foi
defendida a
cada
momento.
Além disso,
o Fórum
Mundial da
Água e seu
criador, o
Conselho
Mundial da
Água,
desempenharam
papéis
fundamentais
em garantir
o
reconhecimento
do Objetivo
de
Desenvolvimento
Sustentável
6 (ODS),
garantindo o
acesso
seguro à
água e ao
saneamento
para todos.
Este
objetivo,
estabelecido
pelas Nações
Unidas em
2015, deve
ser
alcançado
até o ano de
2030.
“Alcançar as
exigências
segurança
hídrica
sofrendo
forte
pressão
devido aos
usos
concorrentes
da água e
exacerbados
pelo
contexto de
mudanças
globais.
Este Fórum
Mundial da
Água está
aqui para
promover o
papel
primordial
da água e
permitir a
tomada de
decisões
sensíveis à
mudança
global”,
explica o
Presidente
do Conselho
Mundial da
Água,
Benedito
Braga.
O Hemisfério
Sul recebe o
Fórum
Mundial da
Água pela
primeira
vez, abrindo
as portas da
América do
Sul para
dialogar e
trocar
experiências
e boas
práticas
relacionadas
ao uso da
água. Esta
edição
brasileira
oferecerá
uma Vilã
Cidadã, que
receberá
gratuitamente
todos os
cidadãos
globais para
participar
no debate
através de
exposições,
palestras,
filmes,
oficinas de
artesanato,
entretenimento,
talk shows e
praças de
alimentação
gourmet. O
Conselho
Mundial da
Água convida
todos a
fazerem
parte do seu
mais
importante
evento
internacional
sobre a
água.
O Fórum
Mundial da
Água, que
recebeu 300
autoridades
locais e
regionais,
200
parlamentares
e 100
delegações
oficiais,
representa
também, uma
oportunidade
crucial para
que as
autoridades
globais
partilhem
conhecimento
e
desenvolvam
estratégias
para várias
questões,
como o
combate à
variabilidade
climática e
à escassez
de água. Em
2025, metade
da população
mundial
estará a
viver em
áreas de
forte
pressão
hídrica como
secas,
inundações e
outras
crises
hídricas que
já estão a
ocorrer em
muitas
partes do
mundo, como
Cidade do
Cabo, na
África do
Sul, ou a
própria São
Paulo. O
principal
abastecimento
de água da
cidade
brasileira,
o
reservatório
de
Cantareira,
foi
recentemente
reduzido
para 5% de
capacidade,
comparável a
apenas um
mês de
abastecimento.
A ironia
desta
realidade
está no
facto de que
o Brasil
possui a
maior fonte
mundial de
água doce,
com 12% da
oferta do
planeta.
Sem água,
não há vida,
não há
comida, não
há
desenvolvimento.
No Fórum
Mundial da
Água, sob o
abrangente
tema
"Partilhando
Água", à luz
do papel do
recurso na
união de
comunidades
e na
destruição
de
barreiras,
decisores de
todo o mundo
juntam-se
para
discutir e
apresentar
recomendações
que irão
garantir a
água no
nosso
futuro.
“Os Governos
precisam de
colocar a
segurança
hídrica no
centro das
suas
estratégias
de
desenvolvimento
nacionais em
todos os
setores e
envolvendo
todas as
partes
interessadas.
A
experiência
mostra que
não podemos
atingir uma
gestão
sustentável
dos recursos
hídricos sem
o
compromisso
de todos os
atores de
todos os
setores,
desde o
setor de
energia,
produção de
alimentos ou
serviços de
saneamento”,
explicou o
Presidente
do Conselho
Mundial da
Água,
Benedito
Braga,
durante a
cerimónia de
abertura do
8º Fórum
Mundial da
Água.
Em todo o
mundo,
alguns dos
problemas
mais
urgentes em
torno da
água não são
sobre
quantidade,
mas sim
qualidade.
Esta é uma
questão de
vida ou
morte para
muitas
pessoas, em
todo o mundo
– já que 660
milhões de
pessoas não
têm acesso a
recursos de
água potável
aperfeiçoados
e 2,4 mil
milhões não
têm acesso a
saneamento
aperfeiçoado.
Em
particular,
níveis
severamente
baixos de
cobertura de
saneamento
são as
principais
causas de
morte e
doenças em
todo o
mundo;
recentemente,
em 2016, 8%
das crianças
com menos de
5 anos
morreram de
diarreia,
geralmente
causada pelo
consumo água
contaminada.
Aqueles sem
acesso a
saneamento
adequado
vivem
principalmente
na Ásia,
África
subsaariana,
América
Latina e nas
Caraíbas.
Mulheres e
meninas são
as mais
afetadas por
questões de
água potável
e
saneamento,
pois passam
coletivamente
mais de 200
milhões de
horas por
dia a
recolher
água.
O Dia
Mundial da
Água 2018
destaca as
“soluções
baseadas na
natureza”
para os
desafios
hídricos
atuais,
muitas vezes
exacerbados
pelas
alterações
climáticas,
desastres
naturais e
crescimento
populacional
desordenado.
O Fórum
Mundial da
Água ajudará
a mostrar
aos líderes
como uma
combinação
da
infraestrutura
já
existente,
realidades
geográficas,
recursos
naturais e
financiamento
adequado
pode levar a
uma melhor
gestão de
água. Por
cada dólar
investido em
água e
saneamento,
o retorno
económico em
termos de
custos de
saúde
evitados e
produtividade
é de quatro
dólares.
Através da
organização
do Fórum
Mundial da
Água, o
Conselho
Mundial da
Água (WWC)
apela a
todos os
governos a
colocarem os
recursos
hídricos
como a sua
principal
prioridade e
encoraja-os
a aumentar
os
orçamentos
para
infraestruturas
multiusos
sustentáveis
da água, de
forma a
garantir
água potável
para todos
no planeta e
para
diferentes
usos, como a
produção de
alimentos e
energia,
salvaguardando
o meio
ambiente.
O facto de
que 80% dos
países
revelarem
financiamento
insuficiente
para
responder às
metas
nacionais de
água potável
não pode
continuar a
ser uma
realidade em
pleno Século
XXI. A
necessidade
por um
empenho e
inovação
renovados é
clara, uma
vez que o
financiamento
deve
triplicar
para 90 mil
milhões de
euros por
ano, tendo
em
consideração
os custos
operacionais
e de
manutenção
para atender
a meta 6 dos
Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável
da ONU.
Mais
informação
em anexo.
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através do
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https://we.tl/WKdQGwh71D