São-Tomé, 27
Ags – A
China vai
construir
blocos de
apartamentos
em São Tomé
e Príncipe
destinados
aos
funcionários
públicos no
âmbito da
cooperação
bilateral,
anunciou
sábado o
primeiro-ministro
são-tomense,
Patrice
Trovoada que
se encontra
à caminho de
Pequim para
Cimeira/China-África.
“ Durante a
minha
estadia em
Pequim,
iremos,
também,
através de
um dos
ministros
que me
acompanha,
assinar dois
acordos, um
dos quais,
tem a ver
com o
projecto de
construção
de blocos de
apartamentos
para os
funcionários
públicos” –
disse
Trovoada
momentos
antes da
deslocação
sábado à
Pequim, onde
representará
o País no
Fórum/
China-África.
O Chefe do
Governo
são-tomense
assegurou
que este
projecto de
construção
se assenta
no programa
quadro de
cooperação
assinado em
Abril de
2017 a
República
Popular da
China e São
Tomé e
Príncipe
avaliado em
cerca de 146
milhões de
dólares.
Tendo
considerado
a Cimeira
China-África
uma
oportunidade
impar para
apontar as
autoridades
chineses as
prioridades
de São Tomé
e Príncipe,
Patrice
Trovoada
confirmou na
sua
intervenção
no evento a
ser aberto
segunda-feira,
dia 03 de
Setembro
pelo
presidente
chinês Xi
jinping
diante dos
líderes
africanos.
“ Nós
São-Tomé e
Príncipe
iremos
intervir”
disse
Trovoada
tendo
acrescentado
que “ haverá
mesas
redondas,
nas quais
tomarei a
palavra para
também
expressar o
ponto de
vista do
nosso País
sobre aquilo
que pode ser
essa
cooperação
entre a
China e
África”.
Adiantou
ainda que “
estou
convencido
que o
Presidente
Xi jinping
que anunciou
em 2015
cerca de 60
bilhões de
dólares para
África irá
certamente
manter, se
não for
mesmo
aumentar
este
engajamento
financeiro e
não só a
favor do
continente
africano”.
A ser
orientada
pelo
presidente
chinês Xi
Jinping, a
Cimeira de
Beijing vai
reunir todos
os líderes
dos Países
africanos
com os quais
a China tem
relações
diplomáticas
com exceção
apenas da
Suazilândia,
bem como o
secretário-geral
das Nações
Unidas, ONU,
presidente
da União
Africa, UA,
incluindo
ainda cerca
de trinta
organizações
internacionais.
Além do
objectivo
que visa a
elaboração
de “uma
declaração
de Beijing
para a
construção
de uma
comunidade
de destino
comum mais
fortalecida
entre a
China e
Africa”,
outra missão
do evento é
de aprovar
“um plano de
acções de
fórum para
cooperação
Sino-Africana
para
2019-2021”.
Fim/RN