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Trovoada não irá chefiar o próximo governo e ADI já está a escolher uma nova figura para PM

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São-Tomé, 11 Nov. – O Primeiro-Ministro, são-tomense, Patrice Trovoada, declarou sábado que não irá chefiar o próximo governo a ser formado por seu partido ADI, e voltou a defender o dialogo com outras forças políticas, sobretudo, o MLSTP-PSD para a garantia da estabilidade governativa do País.

Trovoada, líder do ADI, vencedor das legislativas de 07 de Outubro, em entrevista a TVS e Rádio, afastou a intenção de continuar primeiro-ministro como forma de facilitar o entendimento para uma governação sustentável, com outras forças, sobretudo, MLSTP-PSD, tendo admito a hipótese última do seu partido vir a formar um governo minoritário.

“ Não irei chefiar o próximo governo” disse Patrice Trovoada tendo assegurado que o partido ADI irá escolher uma nova figura para cargo de primeiro-ministro através do seu conselho nacional a reunir-se ainda hoje na capital são-tomense.

“ Nós [ADI] temos o conselho nacional amanhã [hoje domingo] e apresentaremos uma figura que no nosso entender poderá ir avante com os nossos objectivos”- disse Patrice Trovoada, tendo admitido um governo minoritário do ADI caso não haja recetividade de outras forças políticas.

Tendo o seu partido ganho as eleições legislativas com uma maioria simples de 25 dos 55 deputados do parlamento, seguido do MSTP-PSD com 23, a coligação PCD-MDFM-UDD com 5 e Movimento de Cidadãos com 2, Patrice Trovoada defende a criação de um governo de base alargada com outras forças políticas para que haja a estabilidade governativa no País.

Caso o seu partido não consiga a recetividade de outras forças politicas, Trovoada sublinhou que “ o ADI irá formar o governo e depois veremos de facto se as posições evoluem ou não no parlamento”.

Depois de ter atribuído preferência a uma coligação governativa entre o seu partido e o MLSTP-PSD como a segunda força mais votada, Patrice Trovoada sublinhou que “o mais sensato deveria ser estas duas forças políticas a procurarem entendimento para a garantia da estabilidade”.

Tendo declarado que abriu a mão do cargo de primeiro-ministro como forma de cedência em defenda dos interesses do País, Patrice Trovoada apelou aos seus adversários políticos a fazerem o mesmo em prol do desenvolvimento e da estabilidade política do País.

“ A oposição, penso eu que, ouviu as palavras sábias do Presidente da República e toda gente percebeu que quem ganha as eleições é chamado em primeiro lugar para governar” disse tendo exortado aos seus opositores políticos para abandonarem a “política anti-Patrice Trovoada com rancor e ódio desnecessários”.

Fim/RN

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