Governo com apoio da OIT promove sensibilização para empregos formais no sector de transportes
Jornal Visão de Sábado, 31 Jul 2024 – O Governo de São Tomé e Príncipe com apoio da Organização Internacional de Trabalho, (OIT) realizou esta terça-feira em São-Tomé mais uma sessão de sensibilização junto dos taxistas e moto-taxistas visando a promoção de empregos formais no sector de transportes terrestre.
Na manhã de terça-feira num hotel da capital são-tomense, esta sessão de sensibilização da classe foi aberta pelo representante do ministro do Trabalho e Solidariedade, Didier Diogo na presença da Coordenadora Nacional da OIT, Lurdes Maria dos Santos do Representante do Sindicato da Classe, Albertino Castro, a Coordenadora do Projecto, Paula Medina e vários responsáveis e técnicos afetos ao sector.
Na sua intervenção em representação do ministro da tutela, Didier Diogo reafirmou o total empenho do governo neste processo de transição de economia informal para a formalidade visando um ambiente de trabalho com maior justiça, segurança e dignidade no sector dos transportes terrestres.
“A minha presença aqui é justamente para demonstrar o empenho do governo e do ministério do Trabalho nesta luta para transição de economia informal para formalidade” - disse o representante do ministro que tutela o sector dos trabalhos.
A coordenadora nacional da OIT, Lurdes Maria dos Santos disse que “ a questão da formalização tem sido uma das prioridades da OIT”, sublinhando que “ nós temos de promover a justiça social para podermos ter aquilo que nós chamamos de trabalho digno que alguns chamam ainda de trabalho decente”.
“ A OIT vem sempre dizendo que é necessário reforçar-se as instituições para assegurar a proteção adequada dos trabalhadores” disse Maria de Lurdes para depois acrescentar que “ hoje é mais um passo para criação de um estatuto jurídico de forma que a classe esteja devidamente protegida”.
Na sua intervenção, o representante do sindicato da classe, Albertino Castro disse que “ a nossa responsabilidade é justamente defender aqueles que vão trabalhar por conta de outrem porque sentimos o árbitro para caso de conflito com aqueles que são trabalhadores dentro deste processo”.
“ Quando se fala de trabalho digno pressupõe várias situações, desde de condições de trabalho, salario que corresponde e segurança” disse Albertino Castro, sublinhando que “ é uma sensibilização que todos estão incluídos, uma questão de inclusão, a envolvência de todos neste processo é bastante importante”.
O representante dos taxistas, Plácido Paulo assegurou que todas as informações e orientações desta sessão de sensibilização será transmitida depois aos outros colegas de profissão para que haja um maior sucesso no âmbito deste processo de transição de informal para a formalidade a nível dos trabalhadores do sector dos transportes terrestres.
Fim/Ricardo Neto / Foto Lourenço da Silva
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